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CONCEITOS DA TURMA SOBRE TRABALHAR EM GRUPOS

Thayná S.: "- Todos fazem os trabalhos juntos ...''
Thayná Z.: "- Todos fazem os trabalhos juntos sem brigar...''
 Maria Eduarda:"- Cada um faz uma parte...''
Alan:"- Fazer os trabalhos da aula sem bagunçar...''
Emily :"- Tudo em harmonia...''


Por que  trabalhar em grupos?

A “aprendizagem”  significa processo de ensino-aprendizagem, incluindo quem aprende, quem  ensina e as relações sociais entre eles, numa perspectiva  sócio-histórica. Assim sendo, há duas implicações importantes a  importância da intervenção do professor e da interação entre pares.


Para  aprender os alunos têm de estar em contato uns com os outros,  confrontando idéias e reestruturando sucessivamente suas próprias  hipóteses, e que o trabalho em grupos favorece a circulação de  informações que enriquecem as experiências das crianças, organizamos as  salas de aula na escola geralmente em pequenos grupos de 3, 4 ou 5  elementos, propondo trabalhos que sejam realizados em conjunto ou que  suponham as trocas entre os alunos mais próximos.

Em grupo as crianças  podem observar diferentes formas de pensar, registrar, interagir.  Contrapõem hipóteses e têm a possibilidade de testar ou refutar idéias,  vivenciando o chamado ‘conflito sócio-cognitivo’, que é muito fecundo  para o progresso do conhecimento, mas não só em relação à interação do  sujeito com outros que estejam mais adiante ou possuam conhecimentos  mais amplos sobre a questão que estão tentando aprender.

Esses conflitos são  muito produtivos para o avanço cognitivo porque facilitam a tomada de  consciência da criança sobre as respostas diferentes da sua, obrigando-a  a descentrar-se da sua resposta inicial, porque a resposta diferente do  colega é portadora de informação e atrai a atenção do sujeito para  outros aspectos pertinentes da tarefa que ela não tinha considerado e  porque a necessidade de chegar a um acordo incita a incrementar a  atividade intelectual.

Segundo Esther  Grossi, “‘Todo desejo é desejo do outro’ e ‘todo conhecimento é  conhecimento do outro’, na medida em que da solicitação do “olhar” do  outro nasce o desejo, e na medida em que do direcionamento do mundo  cultural que nos cerca é que se encaminha a construção dos  conhecimentos. Portanto, o desejo de aprender é sustentado pelo contexto  em que está o sujeito, e é nesse sentido que a estruturação dos  pequenos grupos pode ser um auxílio à aprendizagem.”

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